terça-feira, 30 de junho de 2015

A coragem, segundo opositores da FRELIMO

Transcorrem poucos dias depois de o deputado Venâncio Mondlane ter proposto a prisão do antigo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, por alegadamente ter abocanhado recursos do Estado. Alguns compatriotas apelidam-no, mais uma vez, de “corajoso”. Muitas situações ou acções como as do deputado são chamadas de “corajosas”. Por qual razão tais afirmações, em parlamento ou na esfera pública, são adjectivadas de “corajosas”? Tentei pensar e levantar algumas hipóteses. (1) Alguns de nós somos “descendentes” do Império de Gaza. Quem pensasse diferente ou desconfiado a almejar o poder, poderia ser alvo a abater, ao mesmo tempo em que o colonialismo português assombrou-nos, por exemplo, com a sua PIDE. 2) Depois da Independência está, na memória viva de todos nós, o quão simultaneamente “satanás” e “deus” a FRELIMO desencadeou a sua política monopartidária.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

HOJE, Moçambique comemora 40 anos de Independência

1975, ano memorável para moçambicanos, como eu. Alguns de nós nascemos em um país livre da dominação colonial de uma das “províncias desdentadas” da Europa – Portugal. Muitos ventos inenarráveis sopraram em terras bantu, ao apaziguar nossas almas em turbulência. Vivemos algumas euforias de Independência.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

GUEBUZA, Venâncio Mondlane e a cidadania rancorosa

O deputado carismático-oposicionista Venâncio Mondlane propõe a prisão do antigo presidente moçambicano Armando Guebuza por alegadamente ter usado o Estado para satisfazer os seus interesses económico-empresariais. Este tipo de declarações faz parte de um perfil comum lá na “província” ao sul da África Sub-Sahariana. 
Os proponentes - oposicionistas, indústria intectual da sociedade civil e Imprensa - nem sempre fazem política para exibir o seu talento político e intelectual (diante de cidadãos que admiram qualquer pessoa moçambicana que tenha sotaque semelhante a um ilhéu de Madeira em Portugal